15 outubro 2009

Palestra Gratuita - O Alinhamento Estratégico do e-learning e Gestão do Conhecimento nas Grandes Empresas

“O Alinhamento Estratégico do e-learning e Gestão do Conhecimento nas Grandes Empresas"

Apresentação de Cases de Sucesso

Palestrantes:

Alex Lucena

Extensa experiência em projetos ligados à Internet, tendo trabalhado por mais de três anos como Gerente de Negócios do Programa Brasileiro de Exportação de Software – SOFTEX – em sua Coordenação Nacional em Campinas (SP) e no seu escritório nos USA. Foi trainee da McCann Erickson, Gerente de Negócios e Micro-Marketing no Banco Nacional entre 1991-95, Diretor de Marketing Educacional da Universidade Gama Filho, 1999-2000 e Diretor da ASSESPRO – RJ, Associação das Empresas Brasileiras de Software e Serviços de Informática, no biênio 2005-06. Mestre em International Business Administration pela Nova Southeastern University (NSU), Fort Lauderdade, USA e bacharel em Marketing pela UniverCidade do Rio de Janeiro.

Daniel Orlean

Participou de inúmeros projetos relacionados à gestão do conhecimento e gestão do capital humano em clientes como Petrobras, Vale, Xerox e Tribunal Superior Eleitoral. É sócio-fundador da Milestone desde 2001. Participou da concepção da empresa desde o primeiro plano de negócios, concebendo produtos e atuando na área de marketing e vendas. É mestre em Informática (Engenharia de Software) e Engenheiro de Computação pela PUC-Rio. MBA em Gestão do Conhecimento pela COPPE/UFRJ.


Data: 25/11/2009 (quarta-feira)
Horário: 15:00 às 17:00
Local: Auditório Theophilo de Azeredo Santos- Av.Rio Branco, 81, 19° andar – Centro / RJ.


Inscrições: Gratuita conforme regras em nosso site: http://www.aberj.com.br

Envie e-mail para aberj@aberj.com.br, com nome, instituição, cargo, telefone.

10 setembro 2009

MBA - Gestão de Pessoas no UCL - INíCIO 24.10.2009.

MBA Gestão de Pessoas

PÚBLICO-ALVO (PRÉ-REQUISITO):
Diretores, superintendentes, gerentes, chefias em geral, advogados, consultores e auditores, administradores, psicólogos, pedagogos, fisioterapeutas, profissionais do campo da educação física, assistentes sociais, sociólogos, engenheiros, médicos, assessores, supervisores e profissionais que atuem ou desejem atuar na complexa área da gestão de pessoas.


OBJETIVO:
Estimular e desenvolver o pensamento do gestor quanto às questões da correta administração de pessoas, objetivando o máximo desenvolvimento dessas capacidades, habilidades e atitudes, em prol de uma empresa mais dinâmica, moderna e preocupada com as demandas do Homem, da Cidade e do planeta.


MÓDULOS/DISCIPLINAS:

Módulo I:
Comunicação humana nos processos corporativos;
Liderança no século XXI – As ciladas postas aos líderes;
Gestão da cultura, do poder e do clima organizacional;
Gestão do conhecimento;
Relações de trabalho, mercado de trabalho e contexto global;
Gestão da mudança no nexo da gestão de pessoas.

Módulo II:
Gestão estratégica de recursos humanos;
Gestão de pessoas e os novos processos de atrair talentos;
Treinamento e educação corporativa;
Gestão da recompensa, do reconhecimento e do benefício;
Endomarketing – O RH fazendo marketing e valorizando o cliente interno;
Aconselhamento e construção de uma rede de talentos através do coaching e do mentoring;
Gestão e avaliação de resultados em gestão de pessoas;
Gestão da saúde, do estresse e da qualidade de vida no trabalho.

Módulo III:

Metodologia da Pesquisa Científica

PROFESSORES:
Ana Lúcia Ribeiro – Coordenadora do Curso de Psicologia do UCL;
Ana Paula Queirós – Professora do UCL;
Angelo Peres – Coordenador do Curso;
Cláudio Morganti – Professor UCL e UCAM;
Gerson Seabra – Coordenador do NGCO do UCL;
Maria Cristina de C. Chagas – Professora do UCL;
Silvia Ignês – Professora do UCL;
Tania Cristina F. de Araújo - professora da UFRJ e do UCL;
Teresa Piva – Professora da UFRJ e do UCL;
Vinícius Pastos Soares – Coordenador do NPGE, do UCL e prof. da UCAM.

PROFESSORES CONVIDADOS:
Gustavo Guberman - Mestre em Administração. Doutorando em Administração e Professor da UCAM.
Helena Monteiro - Sócia-Gerente da IMPARH – Consultoria em RH.
Katherine Lima – Sócia-Gerente da Atual Gestão de Pessoas – Consultoria em RH e Professora UCAM.
Rita Afonso – Mestre UFRJ e Doutoranda em Engenharia de Produção da COPPE. Professora da FGV e da UCAM;
Saint-Clair Lopes – Professor da UCAM.

Horário
Sábados - das 8h às 18h; ou segundas e quartas, das 18:30 às 21:30h.

Início
24.10.2009 ( PARA AS TURMAS AOS SÁBADOS )


Carga Horária
360h h/a distribuídas em 13 meses letivos.

Matricula
Entrar em contato coma Secretaria do NPGE.

Obs.: Horário de Funcionamento: De segundo a sexta, das 09 às 20h e sábado, das 10 as 17h.

Informações
Coordenação Geral Pós-Graduação e Extensão
Profº Ms. Vinícius Pastor Soares
E.mail: npge@celsolisboa.com.br/assessoriapos@celsolisboa.edu.br
Tels: (21) 3289-4768 ou (21) 3289-4722

18 agosto 2009

Livro: O TIRO E O ALVO - Aforismos para resolução de problemas de negócios

Em agosto será lançado o livro: O Tiro e o Alvo.

Para se ter uma ideia do que vem por aí, seguem alguns aforismos retirados do início do livro:

# 4

"Nem 'sociedade da informação' e muito menos 'sociedade do conhecimento', como proclamam os vendedores de ilusões. Vive-se, de fato, a sociedade da ferramenta.

Armas em vez de segurança; ambulâncias em vez de saúde; computador, em vez de educação; cadeia em vez de re-socialização dos presos; diploma, em vez de conhecimento; automóvel particular, em vez do transporte; fast food em vez de alimento; grife em vez de agasalho e elegância etc.
Enfim, consumismo em vez de usufruto. Mera sociedadezinha fetichista".`

# 11

"A incapacidade para resolver problemas se deve, em grande parte, à reatividade das pessoas e empresas. Só se muda quando dói e, nestes casos, age-se apenas de forma analgésica.

De que vale dispor da mais inovadora tecnologia se o problema é tratado corretivamente sobre sintomas, ignorando-se-lhe as causas?"

# 18

"O perigo do homem se subordinar à ferramenta é a perda da consciência dos próprios objetivos. Os papéis se invertem, o indivíduo vira extensão da máquina e o cachorrinho passa a levar a madame, toda manhã, para fazer xixi no calçadão de Copacabana".

# 21

"A quase totalidade dos cursos, certificações e práticas atuais se concentra em aprimorar a qualidade no manejo da arma e não a habilidade para identificar alvos.
Certifica-se que o técnico é um exímio atirador; isto é, dado um alvo, ele acerta todos os projéteis no bull’s eye. Mas quem apresenta o alvo a esse 'atirador de elite'?"

# 24

"A fragilidade das 'soluções tecnológicas' não está no despreparo para construir soluções, mas na incapacidade de enunciar problemas.
Não está no manejo da arma, mas na invisibilidade do alvo.
Não está no receituário médico, mas na inépcia para diagnosticar a doença".

#33

"Se o que os autores das 'sagradas escrituras da gestão' preconizam fosse de fato eficaz, o país de onde majoritariamente se originam - e onde os 'managers' são nelas educados - não demonstraria tanta inocência, inépcia e incompetência gerencial...."

27 julho 2009

PALESTRA GRATUITA - SRM - Gestão do Relacionamento com os Stakeholders

Tópicos:
Evolução do conceito de Relacionamento em Gestão. Mente, carteira, coração. SRM: Gestão do Relacionamento com os Stakeholders. A Gestão das empresas mais amadas. Colaboradores, Clientes, Investidores, Parcerias, Sociedade. Novo Capitalismo. Cultura, o ingrediente secreto. Debates.

Palestrante:
José Carlos Fontes: Conselheiro, Instrutor e Palestrante da UBQ-RJ. Integrante do GAT do CB-25 da ABNT. Coordenador e Professor de cursos de Pós Graduação. Professor de Pós Graduação da FUNCEFET. Duas vezes premiado por Inovação em Gestão. Mestre em Administração pelo IBMEC. Pós Graduado em Gestão da Qualidade pela FGV. Analista de O&M.

Data: 05/08/2009 (Quarta-feira)
Horário: 18:00 às 19:30:00h.
Local: Av. Rio Branco, 124/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ.

Inscrições: Gratuitas – responda a este e-mail: qualivida8@gmail.com

15 julho 2009

PALESTRA GRATUITA - O USO DE HABILIDADES SOCIAIS PARA LIDAR MELHOR COM PESSOAS"

or sermos seres sociais, passamos a maior parte do nosso tempo interagindo com outras pessoas. O resultado dessas interações determina muitas etapas de nossas vidas, por isso é importante ressaltar a qualidade destes intercâmbios. As habilidades sociais podem ser consideradas o núcleo de um relacionamento interpessoal, portanto, estão presentes em diversas situações cotidianas: em casa, com amigos, no trabalho ou em tantas outras situações que haja interação. As pessoas que fazem um bom uso das habilidades sociais apresentam um melhor desempenho nas relações pessoais e normalmente são mais saudáveis e também mais produtivas no trabalho.



Palestrante:

FELIPE GARCIA

Psicólogo formado pela UFRJ, mestre em Psicologia Social pela UERJ e ator profissional, trabalhou com prática teatral para desenvolvimento de relacionamento interpessoal com

idosos, no PROVE/UFRJ (Projeto de Valorização do Envelhecer) e em outros projetos da 3ª Idade de 1997 a 2003. Em 2005 concluiu na UERJ o curso de mestrado apresentando uma pesquisa sobre o Treinamento de HAbilidades Sociais aplicado a pessoas idosas através de uma prática teatral. Atuações como docente: Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Graduação – Psicologia Terapia Cognitiva e Comportamental – Monitoria – 2004; Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Curso de Atualização em Gerontologia. Apresentação da Palestra “Experimentando o Envelhecer” 2006, 2007 e 2008; Aula Inaugural no Curso Tecnólogo de Gestão de Recursos Humanos do Campus Duque de Caxias sobre Habilidades Sociais, 2008.

Atualmente trabalha na CAIXA, na área de Recursos Humanos da Unidade de Desenvolvimento de Aplicativos, organizando treinamentos e o Clima organizacional.

Data: 29/07/2009 (quarta-feira)
Horário: 15:00 às 17:00
Local: Auditório Theophilo de Azeredo Santos- Av.Rio Branco, 81, 19° andar – Centro / RJ.





Inscrições: Gratuita conforme regras em nosso site: www.aberj.com.br

Envie e-mail para aberj@aberj.com.br, com nome, instituição, cargo, telefone.

02 julho 2009

Livro sobre TURISMO

Caros,

Foi lançado o livro " Turismo de Base Comunitária: Diversidade de Olhares e Experiências Brasileiras" organizado por Roberto Bartholo, Davis Gruber Sansolo e Ivan Bursztyn, todos da UFRJ/COPPE.

Trata-se de livro fruto de uma parceria entre o Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social da COPPE-UFRJ e o Ministério do Turismo.

Esta publicação é composta por 21 artigos acadêmicos, de 27 pesquisadores nacionais e internacionais, que buscam discutir um marco conceitual para a atividade, além da apresentação dos 50 projetos apoiados pelo MTur no âmbito do edital 01/2008, voltado para o fomento do Turismo de Base Comunitária.

O lançamento oficial será durante o Salão de Turismo de São Paulo, no dia 3 de julho as 20h. Porém, o livro tem distribuição gratuita pelos sites do MTur e do Instituto Virtual de Turismo (www.ivt-rj.net), da COPPE.

Para quem se interessa por este assunto é um boa (grande) leitura.

angelo peres

Palestra Gratuita - GERENCIANDO TALENTOS NA ERA DA REMUNERAÇÃO P/ COMPETÊNCIA

DATA: 14.07.09

HORA: 08:00 às 11:00

LOCAL: PROEDUC - Largo S. Francisco de Paula, 34 - 5o andar. Centro - RJ.

PALESTRANTE: Antonio Carlos de Souza Augusto

ENTRADA: 2 LIVROS INFANTIS.

16 junho 2009

Palestra GRATUITA na ABERJ - GERENCIAMENTO DE RISCO

A Resolução 3721 do Bacen dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito.

Neste evento você poderá se aprofundar sobre o tema, assim como dirimir as suas dúvidas com um representante da equipe especializada em crédito do Bacen.


Palestrante: Valdir Gregio / Supervisor do DESUP - Bacen

Data: 24/06/2009 (quarta-feira)

Horário: 15:00 às 17:00 horas

Local: Auditório Theophilo de Azeredo Santos

Av. Rio Branco, 81 – 19º andar - Centro - RJ.

Inscrições: Gratuita conforme regras em nosso site
Envie e-mail para aberj@aberj.com.br com nome, instituição, CNPJ, cargo, telefone

15 junho 2009

OS ESPAÇOS IDEOLÓGICOS NO CAMPO DO ESTUDO DAS TEORIAS ORGANIZACIONAIS

E SEUS IMPACTOS NA CLASSE TRABALHADORA, E NO MUNDO DO TRABALHO, DO FIM DO SÉCULO XX E INÍCIO DO XXI.

Por Angelo Peres, 2009.

Segundo Gurgel (2003), as teorias organizacionais que servem de suporte para a organização do trabalho produtivo, são o quarto fator de produção, na medida em que elas norteiam o caráter ideológico, no sentido de validar todos os seus métodos e técnicas.
Para o autor (ibid.), estas teorias estão impregnadas desses valores que se destinam a adequar o ambiente das relações de produção a uma única finalidade: a rentabilidade, a manipulação em busca da “harmonia”, da “cooperação” e da consequente elevação da produtividade. Isto porque, entre outros, elas passam a existir a partir da introdução de métodos e técnicas de gestão; e, no limite, se servem de práticas de “adornamento” do ambiente de trabalho (BENDIX, 1967).
Ainda, e para estes autores, a ideologia difundida por essas teorias não tem só o caráter de ajustamento dos trabalhadores às técnicas e aos métodos. Elas vão além: veiculam valores universais que se tornam historicamente “necessários” para o desenvolvimento capitalista (GURGEL, 2003; ALVES, 2001).
Para exemplificar o que apontamos, nos apropriamos de “Os Princípios da Administração Científica”, livro de Frederick Taylor, de 1907, que não se limitou, apenas, a buscar fundamentos no campo da melhoria da produtividade, como pensam muitos autores. Na verdade, os postulados da Administração Científica vão além. Eles reproduzem o discurso econômico da época e introjetam de modo prático o projeto ideológico capitalista:

No caso de uma indústria mais complexa, estará perfeitamente esclarecido que poderá ser obtida a maior prosperidade permanente do operário, acompanhada da maior prosperidade permanente do patrão, quando o trabalho da empresa for realizado com o menor gasto de esforço humano, combinado com o menor gasto das matérias-primas, com a menor inversão do capital em instalações e máquinas, em edifícios etc. Ou, por outras palavras, a maior prosperidade decorre da maior produção possível dos homens e máquinas do estabelecimento, isto é, quando cada homem e cada máquina oferecerem o melhor rendimento possível (TAYLOR, 2008, p. 25-26) (grifo nosso).

Na verdade, as idéias difundidas por Taylor, Fayol, Mayo, Ford, Drucker, Ohno e outros, são conceitos que foram forjados com o objetivo de conservar o equilíbrio posto a partir das contradições da relação capital versus trabalho, neste ambiente.
No fim das contas, são projetos que visam à reprodução econômica; e o “martelar” dos valores da ideologia dominante.
Dito de outra forma, os estudos dos tempos e dos movimentos, os princípios fordistas de economicidade, os processos de intensificação e de produtividade, todos são estratégias capitalistas de superexploração do trabalho, na medida em que a ideologia, enquanto teoria é força material de classe.
Assim, é lícito afirmar, que estas tecnologias oriundas das Escolas da Administração cumprem uma função mais ampla que somente a organização (e a reorganização) do trabalho. Ou seja, elas condicionam o ambiente às necessidades da reprodução econômica e do sistema capitalista.
Na fronteira, as teorias organizacionais, passam a ultrapassar seus fins produtivos e se convertem em formas concretas de propagação dos valores ideológicos do capital.

A grande maioria dos operários acredita que, se eles trabalhassem com a máxima rapidez, fariam grande injustiça à classe operária, arrastando muitos homens ao desemprego: mas, a história da evolução dos negócios demonstra que todo aperfeiçoamento, quer pela invenção de nova máquina, quer pela introdução de novo método, resulta no aumento da capacidade produtiva do homem no trabalho e na baixa no preço de custo que, em lugar de levarem os trabalhadores ao desemprego, tornam possível o emprego de maior número de homens (TAYLOR, 2008, p. 28).

Estas estratégias, portanto, e neste prisma, não se limitam, somente, a estes fins. Ou seja, diferentemente do que prega Theodore Roosevelt em discurso sobre a eficiência organizacional (1901-1908), a administração científica é um modelo administrativo, no fim das contas, que quer gerenciar o pensamento dos trabalhadores, na perspectiva do projeto político em curso.

Os Espaços Ideológicos do Poder e da Produção vis à vis a Formação do Administrador .
Não podemos acreditar que a formação do administrador é neutra, assim como não podemos deixar de apontar, a partir de uma literatura mais crítica e complexa, que as teorias administrativas são um esforço de adequar os ambientes de trabalho às necessidades da produção.
Até porque, e segundo Aktouf (1994), as empresas constituem-se em “agentes centrais da concretização de uma escolha de sociedade e dos relacionamentos humanos”.
Para o autor (ibid.), os ambientes profissionais, nesta perspectiva, estão quase que “absolutamente tomados por uma visão monolítica do mundo e da vida social”. Isto porque, na preparação dos gerentes e dos executivos (incluindo aí os executivos da área de RH), parecem cumprir uma função ampliada. Ou seja, estes profissionais foram/e estão sendo preparados para a manutenção desse momento histórico.
Dito de outra forma, esta preparação está toda estruturada observando – como sempre – o papel de proselitistas dos valores liberais reabilitados.
Sem aprofundar no debate, as teorias organizacionais dos anos 20 e 30, só para ficar nestes 20 anos, do século XX, revelam sobejamente este “adornamento” apontado por Bendix. Ou seja, este não é um fenômeno novo; e, no fim das contas, todos servem para criar novos mecanismos de dominação.
De modo resumido, e com Marx (1971), ideologia posta por estas teorias se define como uma inversão da realidade, que corresponde à própria realidade invertida. Ou seja, ideologia utilizada por Taylor e pelos outros teóricos das demais correntes, segue o conceito básico de ideologia: a inversão do mundo.
Assim, a ideologia aplicada por estes autores e por essas teorias, no fim das contas, hegemonizam grandes parcelas da sociedade, inclusive aquelas cujos interesses são contrários (GURGEL, 2003).
Apropriando-nos de Cerqueira Filho (1983), ideologia não é um simples espelho do real. É a sua ilusão. Uma inversão. Com a qual estes representam o aparecer social, como se tal fosse à realidade social. Produzindo, assim, alusão concreta a esta mesma realidade.
Portanto, não há ideologia sem a alusão ao real; não há ideologia sem que esta sirva aos interesses particulares, que tendem a se apresentar como interesses universais (e comuns) ao conjunto do grupo.
Isto porque, a ideologia pretende expressar universalidades, verdades, e cujo poder de persuasão é avassalador.
No fim das contas, a ideologia pregada por Taylor e por essas escolas administrativas é a apresentação de uma concepção de mundo, e produto da representação de classe.
Porém, é possuidora – em sua materialidade – de um forte apelo hegemônico capaz de induzir o comportamento individual e coletivo.
Assim, e voltando aos autores das teorias administrativas, e nos apropriando do conceito de ideologia costurado acima, podemos afirmar que Taylor, Fayol, Mayo, Ford, Drucker e Ohno, entre outros, foram autores que conseguiram submeter à realidade às suas análises e a seus instrumentos de racionalização.
Estes autores afetaram o mundo do trabalho, bem como foram os principais responsáveis pela maioria das mudanças tecnológicas introduzidas pelo movimento de organização racional do trabalho.

Não apresentamos aqui panacéia para resolver todas as dificuldades da classe obreira e dos patrões. Como certos indivíduos nascem preguiçosos e ineficientes e outros ambiciosos e grosseiros, como há vício e crime, também sempre haverá pobreza, miséria e infelicidade. Nenhum sistema de administração, nenhum expediente sob o controle dum homem ou grupo de homens pode assegurar prosperidade permanente a trabalhadores ou patrões. A prosperidade depende de muitos fatores, inteiramente livres do controle do grupo humano, estado ou nação, e assim todos passam inevitavelmente por certos períodos e devem sofrer um pouco. Sustentamos, entretanto, que sob a administração científica, fases intermediárias serão muito mais prósperas, felizes e livres de discórdias e distensões. Também os períodos de infortúnio serão em menor número, mais curtos e menos atrozes. E isto se tornará particularmente verídico no país, região ou Estado que em primeiro lugar substituir a administração empírica pela administração científica (TAYLOR, 2008, p. 36).

Ainda, e buscando melhor qualificação do que afirmamos como o nexo ideológico das teorias administrativas, na busca de ser o quarto fator de produção, nos apropriamos de Ohno s seu método: o toyotismo.
O sistema Toyota nasce da necessidade (do Japão) entrar no cenário da produção de peças. Este sistema se destacou em função, basicamente, por sua diversificação. Ou seja, enquanto o sistema fordista era o de produção em massa, o sistema Toyota se diferencia por sua “plasticidade”, por seu poder de “adaptação” (OHNO, 1978).

Há duas maneiras de aumentar a produtividade. Uma é a de aumentar as quantidades produzidas, a outra é a de reduzir o pessoal de produção. A primeira maneira é, evidentemente, a mais popular. Ela é também a mais fácil. A outra, com efeito, implica repensar, em todos os seus detalhes, a organização do trabalho (ibid., 1978, p. 71).

Este modelo, o toyotismo, traz “novos” conceitos ideológicos: (1) a “fábrica mínima” que deverá ser, também, “flexível” e que deverá buscar a produtividade não mais no sentido taylorista-fordista, mas num novo patamar produtivo onde a flexibilidade do trabalho, e a alocação das operações, e o estoque mínimo, são os novos paradigmas; (2) o conceito de fábrica magra, transparente e flexível, onde a magreza é conseguida pela transparência; (3) a gestão através dos estoques; (4) e a administração pelos olhos (CORIAT, 1994).
Neste ponto, podemos afirmar que sem a intervenção ativa de uma ideologia abrangente (e capitalista) nem Taylor, nem Mayo, nem Drucker, nem Ohno, ou qualquer outro teórico, poderia dar cabo das transformações sociais que este quarto fator de produção foi capaz de mudar.
Neste ângulo, podemos afirmar que a ideologia, também, é força material de classe. Ou seja, o poder ideológico, no seio das teorias administrativas, strictu sensu, foi capaz de criar uma direção para a força produtiva no comando e na difusão dos valores do projeto hegemônico.

Esses bons resultados foram alcançados graças a mudanças que substituíram condições desfavoráveis de trabalho por outras favoráveis. Não se deve esquecer, entretanto, que o elemento mais ponderável foi a cuidadosa seleção das moças com percepção rápida, para ocupar o lugar daquelas que tinham percepção lenta (a substituição das moças com alto coeficiente pessoal pelas de baixo coeficiente pessoal), isto é, a seleção científica do trabalhador (TAYLOR, 2008, p. 74).

Para finalizar esta seção, Alves (2001), ratifica a utilização da ideologia no seio da produção capitalista sob a égide da mundialização do capital.
Na verdade, a autora aponta para a utilização da ideologia no toyotismo. Ou seja, a amplitude dos valores e de regras “flexíveis”, nessa escola administrativa, e como esta passou a sustentar uma série de protocolos organizacionais no campo do capitalismo.
Estes, no limite, passaram a articular um novo regime de acumulação centrado na flexibilidade. Porém, e ainda com Alves (ibid.), estes procedimentos se mesclaram com os dispositivos tayloristas-fordistas do século passado na medida em que tornaram-se valor universal para o capital em processo.

REFERÊNCIAS:
AKTOUF, O. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas, 1994.
ALVES, G. Dimensões da Globalização. Londrina: Práxis, 2001.
BENDIX, R. As Perspectivas de Elton Mayo. In: ETZIONI, A. Organizações complexas. São Paulo: Pioneira, 1967.
CERQUEIRA FILHO, G. Marx e a Ideologia. In: Porque Marx? Rio de Janeiro: Graal, 1983.
CORIAT, B. 1994. Pensar Pelo Avesso: O Modelo Japonês de Trabalho e Organização. Rio de Janeiro: UFRJ.
GURGEL, C. A Gerência do Pensamento. São Paulo: Cortez, 2003.
MARX, K. Crítica da Filosofia do direito de Hegel: Introdução. In: LENK, K. El Concepto de Ideología. . Buenos Aires: Amorrortu, 1971.
OHNO, T. Toyota seisan hôshiki. Tókio: Diamond Sha, 1978.
TAYLOR, F. Princípios de Administração Científica. 8ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

12 junho 2009

Qual o seu papel no mundo?


11 junho 2009

Seleção de Tutores bolsistas, de nível superior, para atuarem como tutores presenciais; - Seleção para o corpo discente para ing. no 2 sem 2009

A Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo da Universidade Federal Fluminense faz saber que, em relação ao Curso Superior em Empreendedorismo & Inovação - tipo Seqüencial - Complementação de Estudos, Modalidade Semi-Presencial, realizado no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB, abrirá inscrições para:

- Seleção de Tutores bolsistas, de nível superior, para atuarem como tutores presenciais;
- Seleção para o corpo discente para ingresso no segundo semestre de 2009.

10 junho 2009

Palestra GRATUITA - UCL

Caros alunos e colegas,

Estamos convidando, todos, a assistir palestra da profa. RITA AFONSO (COPPE/UFRJ e da UCAM) sobre o tema "A Importância da Responsabilidade Social Para as Empresas do Século XXI: Práticas de Sucesso e Cuidados a Tomar".

A palestra será dia 19.06, no UCL ( Rua 24 de Maio, 797 - Sampaio ), no Bloco V, 2 Andar, Auditório III, às 9:00 horas.

Conto com a presença de todos.

08 junho 2009

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” - GESTAO EMPRESARIAL, NO UCL.

(EXECUTIVE MBA)
em
GESTÃO EMPRESARIAL
PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.


A gestão geral das organizações passa por um sem-número de transformações e turbulências, tais como: problemas com o padrão – exigido – de qualidade por parte do cliente; problemas legais e de direito do consumidor; novos concorrentes; novas tecnologias; mão-de-obra pouco qualificada e/ou qualificada de forma inadequada aos padrões atuais; legislação trabalhista; globalização; falta de uma política pública de investimentos – e fomento – para as pequenas e médias empresas; falta de formação profissional dos gestores, entre outros. Fazendo que estes gestores administrem por intuição e não por competência.
Visando atendimento destes desafios, bem como o aprimoramento desses profissionais, em nível de especialização, o UCL oferece o curso de pós-graduação “Lato Sensu” (Executive MBA) em Gestão Empresarial, com foco na pequenas e médias empresas do Município do Rio de Janeiro.
Os interessados que se encontram no último período podem realizar sua inscrição, para iniciar o curso, na secretaria da pós-graduação (bloco 01 – terceiro andar).


PÚBLICO-ALVO (PRÉ-REQUISITO):
Estudantes, micro-empresários, gerentes, chefias em geral, advogados, consultores e auditores, sociólogos, engenheiros, médicos e profissionais que atuem ou desejem atuar nas áreas envolvidas à gestão geral das empresas.


OBJETIVO:
Estimular e desenvolver o pensamento estratégico e empresarial, nos pequenos e médios empresários do município do Rio de Janeiro, ativando-o na busca de uma postura mais voltada para o ambiente competitivo que vivemos, bem como dar novas ferramentas administrativas que visem, no limite, gerar uma nova competência profissional compatível como os cenários postos no século XXI.

MÓDULOS/DISCIPLINAS:
I – Módulo - Estratégia, Qualidade Total, Plano de Negócios e Legalização Para uma Pequena e Média Empresa, no Município do Rio de Janeiro.
1 – Globalização, Competitividade e Estratégia Empresarial Para as Pequenas e Médias Empresas;
2 - Montando e Administrando uma Pequena e Média Empresa;
3 – O Processo de Legalização de uma Pequena e Média Empresa;
4 – Direito Trabalhista no Âmbito da Pequena e Média Empresa: Táticas, Ciladas e Precauções;
5 - Gestão Pela Qualidade Total no Mundo da Pequena e Média Empresa.

II - Módulo - Gestão Financeira, Orçamentária, Tributária e Contábil.
6 - Gestão Financeira, Tesouraria e Elementos de Avaliação Financeira Para as Pequenas e Médias Empresas: A Hora da Verdade;
7 - Gestão Orçamentária Para Pequenas Empresas;
8 - Gestão Contábil;
9 – Gestão Tributária e Fiscal.

III - Módulo – O Marketing na Pequena e Média Empresas, A Gestão de Pessoas como Alternativa Ótima de Alavancar Lucratividade, Processos e Resultados.
10 - Gestão de Pessoas;
11 - Gestão do Conhecimento, Inovação e os Ambientes das Pequenas e Médias Empresas;
12 – O Marketing, O Varejo e o Comportamento do Consumidor no Século XXI na Perspectiva das Pequenas e Médias Empresas;
14 – Metodologia de Pesquisa.

IV - Módulo de Estudo de Casos.
15 - Análise de Negócios (Business Game).


PROFESSORES DO UCL:
Alexandra Fernandes Limeira
Angelo Peres - COORDENADOR DO PROGRAMA.
Cláudio Morganti
José Augusto Canto
Teresa Piva
Vinícius Pastos Soares

PROFESSORES CONVIDADOS:
Antonio Ranha - UCAM/FGV
Augusto Peres - UCAM / UFRJ
Cid Curi - UCAM
Gláucio Coelho - UGF / FGV
Horácio Soares - UCAM
Rita Afonso - UCAM / COPPE-UFRJ.

HORÁRIO:
Aos Sábados (quinzenais) 8h às 18h.

CARGA HORÁRIA:
384 h/a distribuídas em 12 meses letivos.

INFORMAÇÕES:
FONE: 3289-4768
E-MAIL: assessoriapos@celsolisboa.edu.br


INSCRIÇÃO:
1 - Taxa: a ser definida pela Assessoria da Pós do UCL
2 - Curriculum Vitae,
3 - Histórico Escolar da Graduação,
4 - Diploma de Graduação ou Certificado de Conclusão do Curso de Graduação,
5 - Exposição de Motivos - que justifique a aceitação do candidato no Programa de Pós-Graduação.

SELEÇÃO:
Uma banca examinadora constituída de 3 professores analisará os documentos mencionados no item anterior e realizará uma Entrevista com o candidato ao Programa.

01 junho 2009

PALESTRA GRATUITA NO UCL DIA 05.06

Tema:
O Capital Humano e as Novas Tecnologias: Impasses e Desafios nos Processos de Gestão


Palestrante: Horácio Soares.

Data: 05.06

Hora: 09:00 ÀS 10:30 HORAS.

Local: Em sala a aser definida pelo setor de Eventos/UCL.

28 maio 2009

FEIRA DE CAPACITACAO E EDUCACAO.

caros alunos,

gostaria de convidar vcs para assistir, às 10 horas, do dia 30.05, a palestra:

A EDUCAÇÃO E O MERCADO DE TRABALHO- CONVERGÊNCIAS, DIVERGÊNCIAS E TENDÊNCIAS.

local: Rua Amaral, 130 - Tijuca - Rua Próxima a Maxwell.

Esta palestra será ministrada por: sr. Manoel Amorim, presidente do Ponto Frio.

Eu estarei na mesa de debates, após a palestra do senhor AMORIM.

No mesmo dia, só que a tarde, às 14 horas, o Prof. VINICIUS PASTOR E O PROF. CLAUDIO MORGANTI também ministrarão palestra com temas de interesse do aluno do UCL.

aliás, o UCL é uma das IES presentes.

angelo peres